Região de Passo Fundo segue na bandeira vermelha; apenas Guaíba está em laranja
Nesta rodada, a única região Covid que não apresenta risco alto de contágio é Guaíba, classificada em bandeira laranja (risco epidemiológico médio). As outras 20 regiões estão em bandeira vermelha.
Embora tenha havido redução de 4% (de 1.375 para 1.316) no número de internados em leitos clínicos confirmados com Covid-19, pacientes em leitos de UTI aumentaram 2% (de 915 para 935). A elevação nos óbitos chegou a 20% (de 409 para 490) entre as últimas duas quintas-feiras, o que representa o maior patamar desde o início do modelo. Houve abertura de cerca de 60 leitos de UTI no Estado.
O sistema de cogestão regional, suspenso na primeira quinzena de dezembro, voltou a valer na terça-feira (15/12). Até o momento, 18 das 21 regiões Covid aderiram à cogestão, e adotam protocolos próprios, elaborados pelas associações regionais de cada região.
Para a adesão, é necessário que enviem planos regionais com protocolos próprios adaptados à Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios (Saam), limitados à bandeira anterior. Caso ainda não tenham enviado protocolos ou o plano regional não esteja vigente, o governo abre possibilidade de recepção imediata de padrões mais flexíveis até bandeira imediatamente inferior, sem esperar prazo de 48 horas para submissão e validade de novo plano regional.
Confira os protocolos próprios de cada região em https://planejamento.rs.gov.br/cogestao-regional
Municípios e associações regionais que desejarem recorrer do mapa preliminar divulgado nesta sexta (18) podem enviar solicitações para o governo até as 6h de domingo (20/12) por meio do formulário https://forms.gle/2ncdj7GzuY5uQQbB6 . Depois de analisados pelo Gabinete de Crise na segunda-feira (21/12), o governo do Estado divulgará as bandeiras definitivas, vigentes de 22 a 30 de dezembro.
Nesta rodada, o Indicador “Ativos/Recuperados” necessitou de pequeno ajuste, uma vez que o tempo médio entre a confirmação do caso positivo e a inclusão no sistema está atualmente em mais de oito dias. Muitos casos estavam sendo inseridos com tamanho atraso que não estavam sendo contabilizados como ativos, entrando no sistema já como recuperados. Para corrigir essa distorção, o indicador passa a ser calculado com uma semana de defasagem. Assim, casos que ingressam tardiamente ao longo da última semana são agregados como ativos tendo a semana anterior como data de referência.
Fonte: Diário da Manhã