Há risco de granizo nas regiões de Santa Rosa (RS), Três Passos (RS) e São Miguel do Oeste (SC) nesta terça-feira. Já as rajadas de vento serão mais intensas em Santa Catarina e Paraná, alcançando áreas como Florianópolis (SC), São Joaquim (SC), Guarapuava (PR) e Palmas (PR).
Depois da passagem da frente fria, uma massa de ar polar vai avançar pelo Sul. No centro, oeste e sul do Rio Grande do Sul, a mínima varia de 0 °C a 3 °C entre terça e quinta-feira, 30, com formação de geadas amplas. O retorno do tempo seco e a temperatura baixa favorecem o desenvolvimento das culturas de inverno e são bem-vindas para frutas, como uva, maçã e pêssego. Não há previsão de geadas em áreas produtoras vulneráveis.
Após passar pelo Sul, a frente fria avançará pela costa do Brasil levando chuva à costa de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais. Há previsão de chuva forte desde o Rio de Janeiro até o sul do Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais. A precipitação intensa alcança áreas produtoras de café de Cachoeiro de Itapemirim (ES) e de Carangola (MG).
Por outro lado, na maior parte do Sudeste, Centro-Oeste e Norte e no interior do Nordeste, o tempo permanecerá seco e manterá as condições favoráveis para a colheita de milho safrinha, algodão, laranja, cana de açúcar e café arábica.
Nos primeiros dez dias de agosto, o tempo seco vai predominar em boa parte do centro-sul do Brasil. A chuva será mais intensa na costa do Nordeste, especialmente no Recôncavo Baiano, favorecendo o desenvolvimento de pastagens e do milho, mas dificultando atividades de secagem do cacau.
Entre 10 e 20 de agosto, a chuva mais intensa retornará ao Sul, mas o maior acumulado está previsto para o litoral de Santa Catarina e do Paraná. Trata-se de um padrão típico de resfriamento do Pacífico. “As frentes frias tornam-se zonais, passando rapidamente pela região Sul e afastando-se para o oceano”, afirma Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
Fonte: Canal Rural
Foto: Correio do Imbé