Polícia Civil investiga venda de muffin e licor com maconha por casal de universitários
A Polícia Civil descobriu que um casal de universitários comercializava muffins e licores contendo drogas para uma clientela selecionada na Região Metropolitana de Porto Alegre e no Vale do Rio dos Sinos. A propaganda dos produtos com maconha era realizada através das redes sociais. No início da madrugada deste sábado foi encerrada a operação iniciada ainda na sexta-feira pela equipe da 1ª DP de Sapucaia do Sul, sob comando do delegado Gabriel Borges. A investigação já dura um mês.
Houve o cumprimento de ordem judicial para apurar a conduta do casal acusado de vender muffins recheados com maconha e um licor com gin e um líquido extraído da pasta da droga. Nas buscas no imóvel do casal onde ficava a “fábrica”, os policiais civis apreenderam insumos utilizados na produção, cerca de 50 muffins prontos para venda, em torno de um litro de licor, várias balanças de precisão, R$ 2,5 mil em dinheiro, maconha em espécie, centenas de embalagens, cadernos com a contabilidade e dados dos clientes. O homem foi preso em flagrante pois estava efetuando uma venda no momento da ação policial. Já a mulher não estava no local do cumprimento da ordem judicial, mas será intimada agora
Os dois são universitários residentes em área nobre da cidade de São Leopoldo. Ele é estudante de nutrição, sendo responsável pela produção do material. Já ela efetuava uma ampla divulgação por meio das mídias sociais. A dupla atuava havia pelo menos três meses no “negócio”. As vendas são estimadas em no mínimo 50 a 100 muffins por final de semana, vendidos a R$ 18,00 a unidade. Por sua vez, o licor era comercializado a R$ 23,00 o frasco.
Após as encomendas por parte dos clientes, o casal efetuava a distribuição nos finais de semana em várias cidades. Segundo os agentes da 1ª DP de Sapucaia do Sul, os locais da tele entrega eram sobretudo em São Leopoldo, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, mas outros municípios ainda estão sendo apurados. A organização do esquema era tanta que existia até QR Code em cada embalagem com instruções para uso e consumo do material, além de cartões ressaltando a marca e a qualidade do produto.
*Correio do Povo