A próxima pandemia será a da depressão, afirma psicóloga
De repente, o mudou mudou. Bilhões de pessoas têm de ficar em casa, esperando uma solução para um vírus ameaçador. Dentro da mesma casa, pais e filhos são obrigados a passar o dia todo juntos, sem a opção de ir a algum lugar. Casais convivem juntos 24h por dia, tomando café, almoçando, jantando e trabalhando na mesma casa. Quem mora sozinho só pode sair para ir ao supermercado e à farmácia (e olhe lá). Conversar, só se for pela internet.
Enquanto isso, outros bilhões precisam ir às ruas para sobreviver; não têm a opção de fazer quarentena porque trabalham em setores chamados essenciais da economia. E como estas pessoas vão sair desta pandemia? A psicóloga Débora Tombini Mayer, alerta que a pandemia da depressão poderá atingir dezenas de pessoas, tanto a do lado que perdeu o emprego, renda, familiar ou que teve de ficar em casa quanto do outro, que teve de produzir, muitas vezes sob pressão.
Ouça a reportagem de Luzia Camargo: