Pandemia impulsiona congelamento de óvulos e embriões no Brasil
O reconhecimento da pandemia de COVID-19 pelas autoridades sanitárias brasileiras, em março, foi determinante para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida recomendassem, num primeiro momento, o fechamento de todas as clínicas de reprodução assistida. Foi autorizada apenas a continuidade dos procedimentos já em andamento.
Posteriormente, o posicionamento foi alterado com permissão para que fossem atendidos apenas casos considerados de urgência: pacientes em tratamento de câncer, com desejo de preservar a fertilidade, e casos em que postergar o tratamento pudesse afetar os resultados, como pessoas com idade avançada ou com baixa reserva ovariana.
Atualmente, a orientação é de que cada caso seja avaliado individualmente, desde que tomadas as medidas de prevenção contra a COVID-19.
Beatrice Nóbrega, ginecologista e especialista em reprodução humana, conversou com nossa reportagem sobre o assunto.
Confira a reportagem de Luzia Camargo: