Coronavírus sobrevive em superfícies de metal, vidro e plástico por até 9 dias
Alguns estudos sobre outros coronavírus, incluindo aqueles por trás das epidemias da Síndrome Respiratória Aguda Grave, descobriram que eles podem sobreviver em superfícies de metal, vidro e plástico por até nove dias, a menos que sejam desinfetados adequadamente. Esse período pode chegar a 28 dias em baixas temperaturas. O levantamento também mostra que o vírus pode sobreviver no ar entre 40 minutos e 2h30, após uma pessoa infectada tossir ou espirrar.
Os resultados sugerem que o vírus pode sobreviver por este tempo em maçanetas de portas, bancadas, chaves, cartões e outras superfícies duras.
A infectologista Adriana Coracini afirma que os cientistas promoveram artificialmente a nebulização do vírus no ambiente, fazendo com que ele fosse aerossolizado e, a partir daí, testado em todas as superfícies para checar o seu tempo de sobrevida. A médica destaca, no entanto, que, como o estudo foi realizado em laboratório, o tempo de sobrevida real pode ser um pouco diferente. “É importante frisar que uma vez que o teste não foi gerado por um paciente e sim por uma aerossolização artificial, a sobrevida do vírus não necessariamente será a mesma do que quando uma pessoa infectada tosse ou espirra”, explica.