Na tarde desta terça-feira, 10, na Casa da Cultura, a Câmara de Vereadores, juntamente com várias entidades, empresas, cerealistas e cooperativas de produção e crédito reuniu lideranças para discutir impactos da estiagem.
Na ocasião, assistentes técnicos apresentaram as perdas nas lavouras de soja, que representam cerca de R$ 200 milhões a menos na economia de Espumoso. No leite, 25% da produção já está comprometida.
As instituições financeiras divulgaram que tem cerca de 3 mil contratos que somam R$ 340 milhões de reais, nas mais diversas linhas de crédito que foram tomadas pelos produtores.
As autoridades aprovaram a carta de Espumoso, onde pretendem se mobilizar em nível estadual, se reunindo via associação de prefeitos e vereadores com o Governo do Estado, para que o mesmo decrete situação de calamidade pública através de um ato político. Quanto aos demais custeios de empresas, bancos, cerealistas e cooperativas, outros pedidos como linhas de crédito, renegociações e prorrogações também foram feitos.
Nossa reportagem acompanhou e conversou com algumas autoridades, como o idealizador da audiência pública e presidente da Câmara de Vereadores de Espumoso, Roberto Iopp, do PT.
O presidente da ASCAMAJA, vereador Paulo Alexandre dos Santos também se manifestou.
O gerente do Banco do Brasil de Espumoso, Lúcio Hupalo destacou a preocupação com os custeios dos produtores.
Marcos Moraes, gerente da Sicredi Centro Espumoso diz que a instituições precisam pressionar.
Bastante efusivo em suas manifestações durante o ato, o prefeito de Campos Borges, Everaldo Moraes disse que são necessárias medidas concretas a fim de garantir a renda dos produtores.
O prefeito de XV de Novebro, Gustavo Stolte afirma que continuará a mobilização junto aos governos federal e estadual.
Foto: Prefeitura de Espumoso/Divulgação