Frigoríficos brasileiros de seis estados serão vistoriados pelos EUA na próxima semana
Para retomar as exportações de carne in natura para os Estados Unidos, frigoríficos de bovinos e suínos de seis estados brasileiros — São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul — começam a receber na próxima segunda-feira, dia 10, a visita de uma missão de inspeção daquele país.
Laboratórios federais de defesa agropecuária em São Paulo e Minas Gerais e centros de análises do ministério da agricultura também serão vistoriados até 28 de junho. Estão previstas ainda auditorias nos serviços de inspeção de produtos de origem animal do ministério de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás.
As visitas serão realizadas por duas equipes de veterinário do serviço de inspeção e segurança alimentar dos Estados Unidos.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o governo está tranquilo, uma vez que já cumpriu todas as exigências feitas pelos norte-americanos. Isso com relação à qualidade da carne brasileira. Ela garantiu também que questões burocráticas que ainda travavam as negociações foram resolvidas.
A ministra, no entanto, diz que o governo ainda está analisando a parte sanitária do pedido feito pelos eua de tbm exportarem carne suína para o Brasil. Em 2017, os norte-americanos suspenderam a compra de carne in natura depois de reações provocadas no rebanho pela vacina contra a febre aftosa.
Nas últimas semanas, a ministra tem se mostrado confiante com a expectativa das exportações para o mercado asiático. “No Japão, nós conversamos sobre a abertura de mercado de carnes e tbm de frutas que eles precisam muito das frutas brasileiras. Nós somos os maiores produtores e só exportamos 3% das nossas frutas. No Laos, acabei de receber a notícia de que em uma semana nos deu uma resposta das exportações de frango, de boi e pé e de exportação de gado para reprodução”, disse a ministra.
Segundo ela, o potencial de expansão das expansão de carnes e grãos para a Ásia é muito grande, principalmente para a China, que tem um mercado consumidor de nada menos do que 1 milhão e 400 mil pessoas.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
Fonte: JP