Futuro da produção e comercialização são debatidos no Fórum da Soja
Produção e comercialização foram os dois eixos temáticos debatidos no 30º Fórum Nacional da Soja. O seminário ocorreu nessa terça-feira, 12 de março, na programação da 20ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). O evento, que comemorou 30 edições e era realizado antes da Expodireto Cotrijal de forma itinerante, é uma promoção da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) e Cotrijal e apoio da CCGL. O fórum contou com a presença de lideranças rurais e presidentes de cooperativas agropecuárias.
O presidente da FecoAgro/RS Paulo Pires lembrou a relevância do Fórum Nacional da Soja e como o seu formato foi importante para o surgimento de outros eventos com o mesmo mote dentro da Expodireto Cotrijal.
Um cenário de incertezas e desafiador no mercado. Essa foi a avaliação apontada pelo consultor da Agroconsult André Pessoa, que apresentou painel relativo à comercialização. “Risco faz parte da atividade agrícola, agora incerteza é mais complicado, porque em geral quando você tem incertezas muito grandes, a trajetória que o cenário pode seguir são muito antagônicas”, afirma.
De acordo com o consultor, a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ao coibir a soja norte-americana, no ano passado, favoreceu o Brasil, em um período em que a Argentina estava com pouco produto. “As exportações brasileiras foram extraordinárias e não gerou estoque. Nesse ano, é diferente, uma vez que a exportação não pode ser repetida. O momento é de trégua, desde a última reunião do G-20, em dezembro”, diz. Para Pessoa, a safra brasileira desse ano deve ser similar à do ano passado. No Rio Grande do Sul, o volume deve ser de R$ 5,7 milhões de toneladas. André passa algumas recomendações aos produtores.
Ouça a entrevista completa no player abaixo:
Texto: FecoAgro/RS