Morre o palhaço Serelepe Pai, legado para várias gerações
O cenário artístico gaúcho e nacional amanheceram tristes. Isso porque faleceu o José Maria Almeida (80 anos), o “Serelepe pai”, artista que iniciou a história do Teatro Serelepe há muitos anos.
José teve uma parada cardíaca logo depois de um espetáculo, em Tapera. Seu corpo vai ser sepultado em Soledade neste sábado (06). Ele deixa esposa e seis filhos, todos artistas. Um deles, o Marcelo, é o que segura o nome artístico dele há muitos anos.
Idealizado por Francisco Silveira de Almeida, o grupo surgiu, em 1929, na cidade de Sorocaba (SP), com o nome de “Circo Teatro Nhô Bastião” que, mais tarde, num pavilhão de zinco, assumiria a denominação de “Politeama Oriente”, sob o comando de José Epaminondas de Almeida, o palhaço Nhô Bastião.
Já assistido por milhares de pessoas, o teatro da família Almeida chegou, pela primeira vez, ao Rio Grande do Sul em 1962 e fez sua apresentação inicial na cidade de Cruz Alta, comandado José Maria de Almeida, filho mais velho de José Epaminondas, e que adotou o nome artístico de Serelepe.
A esposa de Serelepe, Lea Maria Almeida, de 79 anos, conversa com exclusividade com o repórter Tiago Trindade.