Para deputado Luis Carlos Heinze, produtor deve aguardar definições antes de assinar acordo sobre r
O parlamentar federal esteve na última semana em um jantar no Sindicato Rural de Soledade, quando falou do polêmico acordo assinado no mês passado pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e mais 10 federações estaduais com a Monsanto suspendendo a cobrança de royalties sobre a RR1 desde que os agricultores aceitem o acordo para obtenção da licença que permitirá adquirir a soja Intacta RR2 Pro, de segunda geração, que estará disponível na safra 2013/2014. A CNA firmou o acordo em conjunto com as federações de Agricultura da Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins, que respondem por 70% por cento da produção de soja do Brasil. A Famato, federação de Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja, não aderiu ao acordo e prefere manter os processos coletivos na Justiça contra a cobrança dos royalties. A Aprosoja Brasil também é contra o acordo firmado entre a CNA e a Monsanto, por considerar que os contratos individuais são prejudiciais aos produtores. Em entrevista à nossa reportagem, o deputado Heize destacou que o assunto será colocado em pauta na reunião da comissão de agricultura da câmara dia 18 e no dia 25 será tema de uma grande audiência pública na Câmara dos Deputados .
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