Deputados Afonso Motta e Marcel Van Hattem falam de suas posições sobre Reforma da Previdência
O Plenário da Câmara dos Deputados começa a discutir a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/19) nesta terça-feira (9), em sessões pela manhã e pela tarde até quinta-feira, 11 de julho. A proposta de emenda à Constituição aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefício à média de todos os salários, eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados.
Para ser aprovado, o texto e cada parte dele que pode ser votada em separado precisam do voto favorável de, ao menos, 308 deputados em dois turnos de votação.
As mudanças na aposentadoria de pequenos produtores e trabalhadores rurais, no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a capitalização (poupança individual) ficaram de fora do texto.
O deputado federal gaúcho Marcel Van Hattem, líder da bancada do Partido Novo, é um dos parlamentares favoráveis ao tema e disse estar confiante na aprovação da reforma.
O PDT fechou questão contra aprovação da Reforma da Previdência. O partido entende que a proposta do governo cria dificuldades para que as pessoas com renda menos tenham acesso a aposentadoria, como explica o também deputado federal gaúcho, Afonso Motta.
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