Bolsonaro confirmou fim do horário de verão em 2019 em virtude do pouco resultado na economia de energia
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou, no fim da tarde da última sexta-feira (5/4), que vai acabar com o horário de verão no país. A ideia já havia sido apresentada pelo deputado federal João Campos (PRB-GO) e foi oficialmente acatada pelo Executivo federal. Uma pesquisa interna do Ministério de Minas e Energia apontava que 53% dos entrevistados eram a favor do fim do horário diferenciado na maior parte do país.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão representou uma economia de pelo menos R$ 1,4 bilhão desde 2010 aos cofres públicos. De 2010 a 2014, o período diferenciado resultou em R$ 835 milhões a menos nas contas de luz aos consumidores. Uma economia que vem caindo.
Os dados corroboraram para a decisão do governo federal de preparar estudos sobre o impacto de o horário diferenciado durar menos, como determinou em 2018 o ex-presidente Michel Temer (MDB), ou ser extinto no país, conforme decidiu agora Jair Bolsonaro.
Em 2017, o então presidente da República estudava acabar com a adoção do horário, mas o plano acabou abandonado. Internautas chegaram a reclamar nas redes contra a proposta. Temer, então, apenas encurtou o período em 2018: antes, o horário de verão costumava começar em outubro; no ano passado, o início foi em novembro.
O deputado federal João Campos, falou sobre os motivos da extinção do horário de verão.
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Foto: nenoticias.com.br