FEE poderá ser reativada em janeiro
A extinção da Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE), processo que causou forte trauma na sociedade gaúcha, poderá ser revertida a partir de janeiro. O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) não apenas deu sinal verde para que a equipe de transição dê andamento nas discussões sobre a volta da fundação, como já conheceu parte dos estudos visando o retorno da FEE.
Hoje, a Secretaria do Planejamento está tocando algumas atividades da FEE. Os funcionários da fundação, alguns com mestrado e doutourado, estão espalhados por várias secretarias do Estado sem nenhuma afinidade com as suas especialidades, com evidente desperdício de talento e trabalho, já que a grande maioria tem formação acadêmica em economia e administração.
O encerramento das atividades da histórica entidade, fundada em 1973, e que é detentora da maior fonte de dados estatísticos sobre o RS, foi decidida pelo governador José Ivo Sartori em 2016. Foram fechadas também as fundações Zoobotânica (FZB), de Ciência e Tecnologia (Cientec), de Recursos Humanos (FDRH), de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) e a TVE e FM Cultura. Leite não pretende reativar todas as estruturas anteriores da fundação, mas argumentou a aliados que precisa de dados confiáveis para poder gerir o Estado. O retorno da FEE é ótima notícia para o Estado.
Fundação Zoobotânica
A equipe de transição de Eduardo Leite também avalia reaproveitar parte da Fundação Zoobotânica. Estudo neste sentido está quase pronto e aponta para a importância do Museu de Ciências Naturais, que integra a instituição. O Museu, hoje em extinção, possui um dos principais acervos técnico-científicos do país, sendo considerado um dos mais relevantes, juntamente com a Fiocruz, o Instituto Butatã e o Museu Nacional.
Salários em dia
Promessa do governador eleito feita durante a campanha deste ano, o pagamento em dia dos vencimentos dos servidores públicos estaduais poderá ocorrer ao final de 2019. Cálculos extraoficiais da Secretaria da Fazenda indicam que se forem mantidas as alíquotas do ICMS no patamar atual, como quer o tucano, e se o orçamento continuar com base zero, isso é, não tiver novos gastos, a previsão é que a folha estará em dia em novembro.
Fonte: Correio do Povo
Foto: FEE / Divulgação / CP