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Para Aod Cunha, após fim da majoração do ICMS, não há mágica nas contas públicas

Para Aod Cunha, após fim da majoração do ICMS, não há mágica nas contas públicas
03.01.2022 06h32  /  Postado por: Roger Nicolini

O ex-secretário da Fazenda no governo Yeda Crusius de 2007 a 2010, e economista, Aod Cunha falou sobre a redução das alíquotas majoradas do ICMS, que começou a valer no último sábado, 1º de janeiro. As alíquotas de gasolina e álcool caem de 30% para 25% no estado. Já a alíquota modal, ou seja, geral, passará para 17%. A redução deve impactar produtos como vestuário, calçados, eletrônicos e eletrodomésticos. A majoração das alíquotas é uma medida que havia sido encaminhada pelo então governador José Ivo Sartori para aumentar a arrecadação e enfrentar a crise financeira do estado. No governo seguinte, de Eduardo Leite,  a elevação foi prorrogada

Com a redução, o estado passa a perder cerca de R$ 300 milhões nas receitas, dos quais 25% são dos municípios. Aod Cunha, economista diz que cada governo tem de fazer a sua escolha para gerir as contas públicas mas que deve haver continuidade na compreensão que as medidas vão ajudar a todo o Estado.

O economista Aod Cunha rebate a afirmação de que ajuste fiscal prejudica programas sociais. Para ele é exatamente o contrário, pois a população menos assistida é a mais prejudicada quando o Estado não faz seu papel.

Aod Cunha, prevê um 2022 muito difícil em termos econômicos, com crescimento de 0,5% e taxa de juros de 11,5% ao final deste ano.

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