Habbeas Corpus preventivo impede a prisão dos réus no caso da boate Kiss
Condenados pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, os réus do caso da Boate Kiss não foram presos após o fim do julgamento, nesta 6ª feira (10.dez), graças a um habeas corpus preventivo.
O julgamento do caso — um dos mais longos da história do Rio Grande do Sul e somente foi concluído após 10 dias de duração, com a condenação dos quatro réus.
Um dos donos da Kiss, Elissandro Spohr recebeu as maiores penas. Ao todo, ele foi condenado a 22 anos e 6 meses de cadeia. Seu sócio, Mauro Hoffmann, deverá cumprir 19 anos e 6 meses. Já os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o músico Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor Luciano Bonilha foram condenados a 18 anos de reclusão, cada.
Pela decisão do Dr. juiz Orlando Faccini Neto, todos os réus deveriam cumprir as penas, inicialmente, em regime fechado. Entretanto a execução não começou.
Embora o magistrado tenha decretado a prisão imediata, os condenados conseguiram um habeas corpus preventivo e permanecerão em liberdade.