Frequentes acidentes na Av. Fernando Ferrari trazem à tona a discussão sobre rotatórias
Mais um acidente entre dois veículos, ocorrido no final da manhã de hoje, reacende a discussão sobre o que de fato existe no entroncamento da Av. Fernando Ferrari com a Rua Padre Reus.
Há muitos anos, este assunto é discutido em Espumoso. Conforme o Manual de Medidas Moderadoras do Tráfego, rotatória é considerada uma interseção em círculo e seu projeto de construção pode variar desde uma forma simples até uma forma mais elaborada, e ainda pode conter jardins, flores, fontes, estátuas e esculturas no centro da mesma. O objetivo de uma rotatória é limitar a velocidade e organizar os fluxos de tráfego, reduzindo conflitos, acidentes e melhorando a fluidez entre veículos que por ela transitam. A inserção de uma rotatória numa via traz fatores positivos e negativos, tanto para os veículos quanto para os pedestres.
Segundo estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) (2008, p. 24), Artigo 29, Inciso III: Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor. Embora o CTB determine a regra acima citada para rotatórias em vias urbanas, nem sempre os centros urbanos cumprem com as regras impostas. Com isso, mais acidentes e infrações acontecem, e consequentemente o índice de acidentes com veículos acaba sendo elevado.
A justificativa do Conselho Municipal de Trânsito é de que ali não existe espaço para que seja feita uma rotatória. Mas, para quem vem de outra cidade, torna-se um problema, pois eles identificam ali a existência de uma rotatória.
No caso do acidente de hoje, informações no local dão conta de que o proprietário do carro de Passo Fundo entrará com um processo de indenização contra a prefeitura de Espumoso.