Governo Estadual adere ao Documento Eletrônico do Transporte
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Durante evento Porto Alegre no início da semana, os governos Estadual e Federal assinaram o acordo de cooperação técnica em que o Rio Grande do Sul adere ao Documento Eletrônico do Transporte – DT-e. A União foi representada pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas e o evento foi promovido pela Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do RS – Fetransul.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de Carazinho e Região – Sindicar, Moisés Santos, esteve presente. Em entrevista à Rádio Diário AM 780, nesta quinta-feira (2), ele explicou que o DT-e chega para desburocratizar o setor logístico. Na prática, o documento eletrônico unificará as informações que até então constavam em dezenas de papeis e precisavam ser transportadas pelo condutor do caminhão durante o transporte.
“Assim, quando um caminhão carrega aqui na Cotrijal, por exemplo, para levar uma carga ao Porto de Rio Grande, lá no destino eles já saberão do que se trata e poderão programar a descarga. O sistema prevê possibilidade de atraso de até duas horas, por alguma eventualidade. Se o caminhão chegar dentro do período previsto está tudo ok, mas se passar das duas horas de tolerância, a reprogramação terá de ser refeita”, sintetizou.
Conforme Santos, a proposta é do deputado federal Jerônimo Goergen (Progressistas) e por ele ser gaúcho a plataforma foi lançada inicialmente no Rio Grande do Sul. No entanto, agora, trabalha-se para que os demais estados brasileiros façam a adesão a partir de um cronograma montado pelo Governo Federal.
O presidente do Sindicar observou que além de facilitar os trâmites relacionados ao transporte, o novo sistema contribuirá para a manutenção das estradas, já que ficará mais difícil fraudar informações relativas ao peso dos veículos e da carga. “Muitas vezes um caminhão que carrega até 30 mil quilos acaba levando 35 mil, 38 mil quilos. Com o DT-e não tem como fraudar”, resumiu.
Na opinião de Santos, o sistema chega para revolucionar o transporte.
“A pandemia acelerou os avanços tecnológicos e as empresas que não aderirem estão fadadas a passar por muitas dificuldades”, citou.
*Diário da Manhã