Entenda quais mudanças estão previstas na cobrança de IPVA
Aumento de alíquota de 3% para 3,5% para automóveis e camionetas.
Alteração dos critérios de isenções: serão isentos veículos fabricados há mais de 40 anos (e não há mais de 20 anos, como é hoje). Isso ampliará o percentual de pagantes de 54% para 75%.
Redução do valor mínimo do IPVA de quatro Unidades de Padrão Fiscal (UPF) para até uma UPF (atualmente, no valor de R$ 20,30).
Redução dos benefícios de Bom Motorista: com três anos sem infrações, o desconto cairá de 15% para 5%; dois anos sem infrações, de 10% para 3%; e um ano sem infrações, de 5% para 2%.
A grande maioria é de gente que não tem condições financeiras pra ter ‘carro do ano’. Essa medida parece coisa de quem não faz a menor ideia do perfil do proprietário da maioria destes veículos”, emenda o analista de sistemas Mauro Eduardo de Almeida Silva. Proprietário de um Fusca (ano 1972) e um Passat (1987), ele considera “ultrajante” a proposta de fim da isenção para carros com idade entre 20 e 40 anos. Silva avalia que, se ocorrer, a mudança não deveria ser retroativa.
“Os veículos já isentos perderem a isenção é uma atitude lamentável e inexplicável.” Na opinião do analista de sistemas, “o governo faria melhor se, por exemplo, obrigasse as locadoras de veículos emplacarem no Estado os carros novos que são alugados por aplicativos. “Essa frota toda paga IPVA em Minas Gerais e vem “gastar o asfalto” no Rio Grande do Sul onde não pagam nada.
*Jornal do Comércio