Violência contra as mulheres durante a pandemia preocupa
No Brasil e no exterior as mulheres que trabalham na área de atendimento jurídico, policial, social e político, direcionado ao sexo feminino já haviam percebido uma correlação direta entre o isolamento social, que obriga vítima e agressor à convivência em tempo integral, o aumento da violência que, em grau máximo, pode resultar em feminicídio.
Por mais que exista um somatório de esforços institucionais dos Estados da Federação, precisa haver também uma rede de solidariedade, de trabalho voluntário e apoio da sociedade civil, sem os quais muitas mulheres estariam à própria sorte.
A psicóloga Lucimara Falcão se diz preocupada com as mulheres, cada vez mais submetidas à violência de seus maridos e companheiros, sendo que muitas por vergonha ou medo não os denunciam, sofrendo caladas.
Mesmo durante a pandemia, no Rio Grande Sul, podem ser requeridas ou solicitadas através do e-mail das Varas de Violência Domestica, dos Juizados, sem que a mulher agredida deva se deslocar as medias protetivas pelas mulheres que forem agredidas e ameaçadas. A psicóloga diz que neste sentido deve haver uma mudança de cultura, pois esta ameaça pode se transformar em sérios momentos de violência contra a mulher.
A frase “em briga de marido e mulher não se mete a colher” tem de deixar de ser dita e seguida, pois segundo a psicóloga Lucimara Falcão, quando uma mulher está sendo agredida, família e amigos precisam sim intervir.
Quem presenciar qualquer violência contra a mulher deve denunciar à Polícia.
Fonte: Sul 21
Foto: Agência Senado