Os serviços de saúde do Rio Grande do Sul registram 44 mortes por dengue em 2023 após o óbito de um habitante de Passo Fundo de 77 anos e com comorbidades, no dia 29 de maio, o que foi confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), na última quarta-feira (31). Diante do ocorrido, a Secretaria da Saúde (SES) reforça a recomendação de que as pessoas, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas, procurem atendimento médico.
“Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito”, explicou a SES, em nota. Os principais sintomas da doença são:
- Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias;
- Dor retroorbital (atrás dos olhos);
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo;
- Dor nas articulações;
- Mal-estar geral;
- Náusea;
- Vômito;
- Diarreia;
- Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).
A secretaria também reforça a importância de medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada. Estas são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 20.844 casos confirmados da doença, dos quais 19.028 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Demais dados são atualizados diariamente pela SES em dengue.saude.rs.gov.br.
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.