Pai que matou filha e genro estava respondendo processo de estupro contra a jovem em Santa Catarina
O homem de 45 anos suspeito de matar a própria filha, de 24 anos, e o genro, de 30 anos, teria cometido os atos por vingança, após ter sido acusado pela jovem de estupro, no município de Galvão, em Santa Catarina. O agressor também deixou outras duas pessoas feridas na segunda-feira (1º) e morreu.
Poliana da Silva de Oliveira processava o pai, Antônio Marcos Pereira de Oliveira, por estupro. “Apuramos que esse autor teria ido ao local para matar a sua filha, de 24 anos. Segundo as informações preliminares que recebemos, ele havia sofrido acusações de estupro por parte dela e, inclusive, já respondia a processo judicial. Ele já tinha sido condenado em primeira instância, recorreu e respondia ao processo em liberdade”, informou, em entrevista à Record TV, o delegado responsável pelo caso, Roberto Marin Fronza.
Antônio invadiu a casa por meio de uma janela que ficava na parte da frente da residência e dava entrada para a cozinha. Ele carregava consigo uma arma, que depois foi encontrada pelos agentes da Polícia Civil.
O autor atirou contra Poliana e o genro, Ewerton Bett de Oliveira, que morreram no local.
No imóvel também foi encontrada outra arma de fogo da família. O armamento era legalizado e, segundo o delegado, teria sido usado em legítima defesa por uma das outras duas vítimas que também moravam na casa.
Antônio chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele já tinha passagens policiais por estupro, ameaça, rixa, desacato, entre outras.
A dinâmica dos acontecimentos ainda está sendo investigada pela polícia científica.
R7