Em 2006, esquerda invadiu e destruiu o Congresso
Em junho de 2006, a Câmara dos Deputados foi invadida e depredada e por um grupo de arruaceiros ligados ao MST, comandados por Bruno Maranhão. O presidente era Luiz Inácio Lula da Silva. O petista chamou o baderneiro de “grande companheiro, amigo e um grande militante da esquerda brasileira”. O fato é que foi um dia trágico, que deixou feridos. A invasão deixou mais de 50 pessoas machucadas.
O chefe da segurança da Câmara, Normando Fernandes, foi hospitalizado com afundamento craniano depois de ser atingido por uma pedrada. O auxiliar dele foi jogado de uma altura de cerca de três metros próximo à escada-rolante que dá acesso à entrada do subsolo do Anexo 4. Vários repórteres presenciaram a cena. O busto do governador Mário Covas foi derrubado.
Na época, o presidente da Casa era Aldo Rebelo. Ele se recusou a receber os arruaceiros. “Eu te conheço há 30 anos, não precisava fazer isso”, disse Aldo a Bruno Maranhão, numa fala testemunhada pela imprensa. Mas Lula pediu aos seus interlocutores que Aldo tivesse cautela. Acionou o Ministério da Justiça e pediu que Aldo não mandasse o amigo preso.
Quase mil policiais foram deslocados para o Congresso, mas permaneceram do lado de fora do prédio. O prejuízo foi de R$ 150 mil – ninguém pagou. Ninguém nunca foi preso.
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