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Polícia Federal suspeita de articulação para bloqueio de rodovias e investiga lideranças

Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS.

As paralisações de caminhoneiros que impedem o livre trânsito de veículos nas estradas são a maior preocupação da segurança pública em todo o país, neste primeiro dia pós-eleições presidenciais. Polícias federais e estaduais, bem como as Forças Armadas, trocam informações de forma permanente sobre os bloqueios nas rodovias. A ideia é tentar impedir que eles causem desabastecimento das cidades, principalmente de alimentos ou de combustível.

Desde a noite de domingo (30), trechos das estradas passaram a ser bloqueados, na maior parte dos casos por grupos de caminhoneiros apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que protestam contra o resultado da eleição (que consagrou Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, como novo presidente). GZH falou com integrantes de várias forças de segurança. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, contabiliza ao menos 111 pontos de bloqueios em rodovias federais, em 17 Estados.

Mas o número total de bloqueios é maior que isso, porque existem também paralisações de caminhoneiros em estradas estaduais. A estimativa é que mais de 150 pontos de tráfego estejam paralisados ou com extrema lentidão (trânsito em uma só pista ou só para automóveis, com barreiras para impedir que caminhões transitem).

A PF, em apoio à PRF, investiga as lideranças do movimento e tenta ver o nível de articulação demonstrado por eles.

*GZH
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