Remédio se mostra capaz de reduzir progressão do Alzheimer em até 27% dos pacientes
Um medicamento experimental para Alzheimer desenvolvido pelos laboratórios Eisai e Biogen retardou o declínio cognitivo e funcional em um grande teste em pacientes nos estágios iniciais da doença, disseram os fabricantes na terça-feira (27), uma vitória potencialmente rara em um campo repleto de medicamentos fracassados.
Até agora, vários fabricantes de medicamentos tentaram encontrar um tratamento eficaz para a doença que afeta cerca de 55 milhões de pessoas em todo o mundo, mas falharam.
Um avanço seria um grande impulso para estudos semelhantes conduzidos por Roche e Eli Lilly.
A droga, lecanemabe, retardou o progresso da doença em 27% em comparação com um placebo, e atingiu o objetivo principal do estudo, o que potencialmente oferece esperança para pacientes e famílias ansiosos por um tratamento eficaz.
A corrida para conter a progressão do Alzheimer acontece por causa da previsão de que o número de americanos que vivem com a doença deve dobrar para 13 milhões até 2050, de acordo com a Associação de Alzheimer.
Globalmente, o número pode chegar a 139 milhões até 2050, sem um tratamento eficaz, disse a Alzheimer’s Disease International.
A Eisai está buscando a aprovação da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA), a reguladora americana semelhante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, em um processo acelerado, com decisão prevista para o início de janeiro.
Globalmente, o número pode chegar a 139 milhões até 2050, sem um tratamento eficaz, disse a Alzheimer’s Disease International.
A Eisai está buscando a aprovação da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA), a reguladora americana semelhante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, em um processo acelerado, com decisão prevista para o início de janeiro.
Entre os tipos de demência neurodegenerativa, a doença de Alzheimer é considerada a mais comum. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema afeta mais de 30 milhões de pessoas no mundo e mais de 1 milhão de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer. O neuropsiquiatra Lucas Mella, do Serviço de Neuropsiquiatria Geriátrica da Unicamp, explica que, com prevenção, é possível manter a cognição e retardar o processo de instalação da demência.
Fonte: R7