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Incêndio em Carazinho: Informações preliminares apontam que as chamas começaram na fiação elétrica

Incêndio em Carazinho: Informações preliminares apontam que as chamas começaram na fiação elétrica
25.06.2022 07h49  /  Postado por: adrianolima

A Polícia Civil gaúcha investiga a causa do incêndio que matou 11 homens em uma casa onde funciona o Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos (Cetrat) em Carazinho-RS por volta das 23h de quinta-feira (23). Informações preliminares apontam que as chamas começaram na fiação elétrica.

Mas a conclusão do caso depende de perícia completa, que ainda deve demorar algumas semanas. A principal hipótese é de curto-circuito, mas não estão descartadas possibilidades como a de que algum cigarro aceso, por exemplo, tenha originado o fogo.

Também foi informado que dez vítimas eram internas da instituição e morreram nos próprios quartos, construídos em madeira, ao passo que décima-primeira – um monitor – teve o óbito constatado quando já estava em um hospital da região. As identidades não foram confirmadas oficialmente.

Outras quatro pessoas sobreviveram. Destas, duas conseguiram escapar ilesas durante o incêndio e duas foram encaminhadas para atendimento (quase todas já foram ouvidas pelo delegado responsável pelo caso). Até a noite desta sexta-feira, não havia atualização disponível sobre estado de saúde e se haviam sofrido queimadura ou intoxicação.

Entidade filantrópica (sem fins lucrativos) fundada em 2002, a comunidade terapêutica está localizada no bairro Vila Rica. Sua atuação tem como foco a prevenção, tratamento e reinserção social de dependentes químicos do sexo masculino, em um trabalho que conta com verbas governamentais e parceria com o Ministério Público.

O Corpo de Bombeiros de Carazinho controlou a situação na madrugada desta sexta-feira. Os dez corpos encontrados nos dormitórios estavam próximos às janelas, que apesar da falta de grades tinham dimensões reduzidas, dificultado a passagem de uma pessoa adulta.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, é necessário agora o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para identificar cada um desses dez homens, devido ao estado dos restos mortais.

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