Enquanto consumidores relatam falhas na prestação do serviço da CEEE Grupo Equatorial, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) está de acordo em resolver a questão de forma extrajudicial. São relatados pelo órgão a falta de informações e de atendimento à população por parte da concessionária, especialmente depois de situações climáticas adversas que volta e meia prejudicam o abastecimento de energia elétrica. Um exemplo foi o temporal dos últimos dias 6 e 7 de março. Parte da população da Capital ficou dias sem luz, potencializando a indignação.
O processo em questão por parte do MPRS também é motivado, em parte, pelo último levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgado no mês passado, mostrando que a CEEE se mantém desde 2017 como a última colocada no ranking de qualidade do serviço entre todas as concessionárias de grande porte do Brasil, com 400 mil consumidores ou mais. Ou seja, conforme reforça o Ministério Público, é o pior serviço do gênero do país.
Na Assembleia Legislativa, a Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado também acompanha o caso e liga a alegada má qualidade dos serviços com a privatização da antiga Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), há exatamente um ano. Deputados buscam apoio para instalar uma CPI para investigar a companhia. Independentemente dos motivos, a Equatorial tem até o final deste ano para apresentar à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) os resultados com os quais se comprometeu a entregar, e relacionados às falhas detectadas desde fevereiro.
Fonte Correio do Povo