O inquérito sobre a morte do jovem Ronald Keller de Moraes, ocorrida no dia 01 de março, na saída de uma festa em Espumoso, foi concluído esta semana, pela Polícia Civil.
Várias testemunhas oculares foram ouvidas, assim como o acusado, a fim de que se chegasse a um entendimento sobre a real motivação para a morte de Ronald. O delegado Felipe Cavalcanti explica que não foi possível concluir a tese de legitima defesa porque ambos (vítima e autor) teriam desavenças antigas.
Após o período da investigação, o delegado Felipe Cavalcanti indiciou o homem, de 25 anos, pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, artigo 121 do Código Penal Brasileiro.
O delegado não fez pedido de prisão do mesmo, justificando que o autor está de acordo com as exigências do artigo 312 do Código Penal que é: ter residência fixa, trabalho com carteira assinada e não representar perigo para a sociedade.
O inquérito então foi remetido, no início desta semana, ao Ministério Público e posteriormente seguirá para o Poder Judiciário que analisará se irá representar ou não pela prisão do autor e se a decisão do delegado será mantida ou modificada.