Senado deverá ter pelo menos oito novos senadores a partir de 2023

Oito dos 27 senadores em fim de mandato (10% do total de 81 no Senado) não devem tentar a reeleição em outubro deste ano, segundo levantamento do site g1 junto aos gabinetes dos parlamentares.
De acordo com o levantamento, realizado nesta semana, a maioria dos senadores cujos mandatos estão terminando (15 dos 27) afirma que tentará se reeleger. Quatro ainda não decidiram.
Diferentemente da Câmara, os mandatos no Senado têm oito anos de duração. Mas as eleições para a Casa também ocorrem de quatro em quatro anos. A cada pleito, o Senado renova, alternadamente, um terço e dois terços dos 81 assentos.
Neste ano, a eleição será para um terço das cadeiras, uma de cada unidade da federação — ou seja, 27 vagas. O sistema para a eleição no Senado é o majoritário — elege-se o candidato com maior número de votos em cada estado. Na Câmara, o sistema de escolha é o proporcional.
Desistiram
Dos oito senadores que não devem disputar a reeleição em 2022, quatro dizem que não não concorrerão para o Senado nem para nenhum outro mandato: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE); Maria do Carmo Alves (DEM-SE); Nilda Gondim (MDB-PB); e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Fernando Bezerra Coelho, ex-líder dos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro no Senado, vai se dedicar à campanha do filho Miguel Coelho, atual prefeito de Petrolina (PE), ao governo de Pernambuco.
Fonte: Jornal O Sul