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Professor alerta para os países latinos sobre um problema do Brasil

Professor alerta para os países latinos sobre um problema do Brasil
30.11.2021 07h50  /  Postado por: Luzia Camargo

Em palestra realizada na última semana para o III Congresso Internacional de Neurociências, que está sendo realizado na Bolívia, o PhD em Neurociências, Prof. Dr. Fabiano de Abreu revelou como a sociedade global está sofrendo um processo de diminuição no Quociente de Inteligência, o famoso QI.

A palestra contou com a participação de diversos especialistas em estudantes, que acompanharam atentamente as explanações do neurocientista. “Estarmos vivendo um coletivo de transtornos de personalidades dramáticas devido a sintomas de perturbações que tem como precursor a ansiedade. O conceito foi aprovado pelo comitê científico e publicado; o estudo visa chamar a atenção do que venho tentando alertar desde antes da pandemia, sobre os riscos da ansiedade fora da homeostase e a necessidade de nos mobilizarmos para cuidar da saúde mental de todos”.

Fabiano ainda destacou: “Somos o país mais ansioso do mundo pois somos um dos mais violentos, a ansiedade, como pendência e parte do instinto de sobrevivência, está relacionada à fatores de risco, buscando mapas mentais com memórias negativas para nos tirar de situações de risco. Vincula-se isso as questões econômicas, políticas e a pandemia, foge do linear entrando em um perigoso declínio, favorecendo a busca por recompensa.

O neurocientista lembrou na palestra que este processo ocorre já que a ansiedade, como uma pendência, tende a buscar através da amígdala cerebral um mapa de memórias negativas para que possa “safar” da situação de perigo. “Logo, também de forma instintiva, a mesma ansiedade pede a liberação de dopamina para buscar um linear de equilíbrio que o tire da zona de ‘perigo’ e traga boas sensações. A questão é que o organismo tende a buscar mais as boas sensações já que este linear não é absoluto, ou seja, não há uma homeostase permanente e sim uma oscilação de sensações em busca do linear ou de ultrapassá-lo”.

Confira a reportagem de Luzia Camargo com o professor:

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