Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos é tema de capacitação em Campos Borges
Agricultores do município de Campos Borges participaram na quinta-feira (02/09), no Salão Comunitário do Varame, de um curso sobre Boas Práticas Agrícolas em Tecnologia de Aplicação. A atividade foi promovida pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura.
Segundo o extensionista rural social da Emater/RS-Ascar Fernando Missio, a atividade visou “capacitar os agricultores na adoção de práticas adequadas para a correta aplicação de herbicidas hormonais e manejo dos equipamentos de pulverização”. O curso contou com atividades teóricas e práticas e foi ministrado pelos extensionistas rurais agropecuários da Instituição Josemar Parise, Luís Fernando Marion e Alan Pacífico Pereira.
Parise destaca que o foco do curso é controlar a deriva de produtos e evitar que através das condições climáticas inadequadas sejam levadas pelas correntes de vento para as culturas sensíveis como o caso da fruticultura e dos hortigranjeiros, pois isso pode implicar em processos judiciais. “É sobre esse gerenciamento da deriva que queremos alertar”, frisa.
Para fazer a aplicação de produtos nas lavouras, produtores devem considerar aspectos meteorológicos como temperatura, umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos e seus respectivos limites. Além disso, devem ser observados a máquina e os componentes de um pulverizador como o manômetro (que controla a pressão da pulverização), mangueiras sem vazamento, rotação em velocidade adequada para a aplicação do produto, a altura de barra, espaçamento entre as pontas e outras questões que envolvem a regulagem do pulverizador e que devem estar funcionando de forma adequada.
“E ainda tem o conjunto ponta, o bico, que é a tecnologia de aplicação propriamente dita. Então, conforme o tipo de produto se utiliza um determinado tipo de ponta porque ele tem uma vazão e é ela que determina o tamanho das gotas que são aplicadas conforme o alvo, seja ele planta daninha, inseto ou doença”, explica Parise. Outro aspecto a ser considerado é a densidade de gota por centímetro quadrado por área foliar que irá determinar a vazão, o tamanho da gota e a distribuição dessas gotas. “O conjunto conta. E tudo isso para fazer com que o produto atinja o alvo com a máxima eficiência, de forma correta, no momento certo, para que haja o controle desse alvo e que possa causar o mínimo de impactos ambientais”, conclui Parise.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional de Soledade
Jornalista Carina Venzo Cavalheiro
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