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Mãe afegã entrega bebê a soldado americano em tentativa desesperada de escapar do país

Um vídeo mostrando a atitude desesperada de uma mãe afegã ao entregar sua filha bebê para um soldado americano no aeroporto de Cabul, enquanto milhares de civis tentam desesperadamente escapar do Afeganistão, tem viralizado nas redes sociais. As imagens mostram o tumulto ao redor dos muros do aeroporto com dezenas de pessoas tentando entrar no local para ter uma chance de sair do país, tomado pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã no domingo (15).

A bebê é levantada do meio da multidão e entregue ao soldado que está do outro lado do muro, que a pega no colo. Um homem aparece conversando com o soldado e parece explicar algo sobre a pequena, mas não fica claro se a família conseguiu se reunir a ela. No mesmo vídeo que circula nas redes sociais, uma menina, que aparenta ter no máximo, 12 anos, aparece tentando pular o muro para entrar no aeroporto, sem sucesso.O desespero com a tomada do país pelo Talibã fez com que pais e mães entregassem os próprios filhos a militares no aeroporto de Cabul, na tentativa de retirá-los do Afeganistão.
O secretário de Defesa do país, Ben Wallace, no entanto, explicou à agência Reuters que os soldados não podem retirar as crianças do território afegão desacompanhadas. “Não podemos simplesmente levar um menor por conta própria. A criança foi levada porque a família também será levada. É muito, muito difícil para aqueles soldados, como mostram as filmagens, lidar com algumas pessoas desesperadas, muitas das quais estão apenas querendo deixar o país”, declarou.Vídeos compartilhados pela organização Rise to Peace mostram mulheres e crianças sendo auxiliadas por soldados norte-americanos a pular o muro do aeroporto. Em outras filmagens, porém, os próprios militares dos Estados Unidos são acusados de lançar granadas de fumaça para tentar afastar os afegãos.Em entrevista ao jornal britânico The Independent, um militar britânico que atua como paraquedista em Cabul relatou o desespero de mães na busca por tirar os filhos do país.

 

Fontes: Revista Crescer e Yahoo

 

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