Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
Telefone: (54) 3383.3400
Whatsapp: (54) 3383.3400
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo nublado
26°
16°
18°C
Espumoso/RS
Tempo nublado
No ar: Giro da Notícia
Ao Vivo: Giro da Notícia
Geral

Enigmas arqueológicos são abordados na obra “Uma Ponte para Istambul”

Enigmas arqueológicos são abordados na obra “Uma Ponte para Istambul”
10.08.2021 14h02  /  Postado por: Tânia Diehl

Em 1929, um fragmento do mapa mundi foi encontrado em uma prateleira empoeirada do palácio Topkapi, em Istambul. Confeccionado em 1513, sobre couro de gazela, o objeto suscitou muitas questões. Por exemplo, a Ilha de Marajó que aparece em destaque só seria descrita oficialmente pelos portugueses em 1530. Como, então, um almirante turco poderia saber tantos detalhes da costa brasileira quase duas décadas antes? 

O Mapa de Piri Reis é um dos enigmas do mundo real transplantados para a ficção Uma Ponte para Istambul. O romance da escritora Maria Filomena Bouissou Lepecki tem o enredo entrelaçado a este e outros quatro objetos arqueológicos: o helicóptero de Abydos, do Egito; o aeroplano de Saqara, que se encontra no Museu do Cairo; as baterias de Bagdá; e a moeda fenícia  com um possível mapa mundi microscópico disfarçado de grama sob as patas do cavalo.  

Concomitante à experiência de conhecer a vida no harém dos sultões, a protagonista intercala relatos que transportam o leitor para o Brasil, mais especificamente a Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Objetos e cheiros ativam as memórias de Arzu sobre a zona sul da cidade, onde a professora lecionava para adolescentes em um colégio particular, a duas quadras do mar.  

Não por coincidência, Ipanema foi um dos endereços da escritora  Maria Filomena Bouissou Lepecki. Nascida em Cuiabá, morou ainda em Brasília, Recife e Vinhedo, no interior paulista. Foi nesta cidade que escreveu sua primeira ficção, “Cunhataí – um romance da Guerra do Paraguai”, obra vencedora de três prêmios e que rendeu outras três teses acadêmicas. 

A autora revelação 2003 pela FNLIJ –  Fundação Nacionaldo Livro Infantil e Juvenil  – viveu também na Malásia e África do Sul. Por lá e no Oriente, realizou pesquisas in loco já em busca de uma perspectiva literária. Foi assim que aprendeu noções de zulu, bahasa malaio, alemão e francês, além de falar  inglês e espanhol. Médica por formação, abraçou oficialmente a carreira literária. 

Maria Filomena falou à reportagem sobre o seu livro:

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
CONCORDO