Estudos revelam que o impacto da rinossinusite crônica no sono pode causar baixa produtividade no trabalho e tristeza
A rinossinusite crônica é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns, presente em 2% a 4% da população adulta, e é classificada em dois grupos: sem pólipos nasais e com pólipos nasais1,2. Apesar de muitas vezes ser conhecida como uma doença pouco grave ou até confundida com sinusite episódica ou gripe, o impacto na qualidade de vida pode ser grande, principalmente nos pacientes que desenvolvem os pólipos nasais. Estudos revelam que os pacientes com rinossinusite crônica podem ter sono ruim, ronco e má respiração, alterações de humor, incluindo tristeza e cansaço, além de baixa produtividade no trabalho e nas atividades de rotina.
Caracterizada pela inflamação das vias aéreas superiores, nariz e seios paranasais, os principais sintomas da rinossinusite crônica com pólipo nasal são redução ou perda de olfato e paladar, além de nariz entupido ou congestionado e secreção nasal. Alguns pacientes também relatam dor ou sensação de pressão na face.
A doença é uma das enfermidades causadas pela inflamação tipo 2, uma resposta exagerada do sistema imunológico do paciente – geneticamente predisposto – contra elementos irritantes ou alérgenos, como micróbios poluição e fumaça de cigarro. Por isso, muitos pacientes com rinossinusite crônica com pólipo nasal apresentam também outras enfermidades relacionadas a esse mesmo processo inflamatório. Aproximadamente 50% também têm asma, o que pode levar a um risco aumentado de crises da doença. De 15% a 50% dos pacientes com pólipos nasais apresentam também dermatite atópica.
A comunicadora Luzia Camargo conversou com o Pedro Genta, pneumologista sobre esse assunto.
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