Governo prevê injeção de R$ 56 bi na economia com o adiantamento do 13º para aposentados
O governo federal estima a injeção de R$ 56 bilhões com o adiantamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, disse o ministro da economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira, 28. A iniciativa faz parte das Medidas Provisórias (MPs) assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira, 27, para mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia. A medida, que ainda não há data para ser lançada, será divida em duas fases, contemplado 31 milhões de brasileiros. O governo anunciou a reedição de iniciativas lançadas no ano passado, que inclui também a nova versão do programa que permite a redução de salário e jornada de trabalho. A medida deve atingir até 4,9 milhões de trabalhadores ao custo de R$ 9,8 bilhões em crédito extraordinário. O governo também prevê a circulação de R$ 40 bilhões com a retenção do FGTS por quatro meses, além do investimento de outros R$ 6 bilhões com a nova versão do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
A nova versão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) era cobrada por setores do varejo após o recrudescimento da pandemia da Covid-19 e a volta de restrições para o funcionamento do comércio e prestação de serviços. Segundo o ministro, a medida estava condicionada à aprovação do Orçamento de 2021, sancionada com vetos por Bolsonaro na última quinta-feira, 22. “Nós precisávamos das aprovações necessárias para a liberação. No ano passado fomos surpreendidos pela crise e lançamos o BEm como um antídoto enquanto já estávamos perdendo emprego. Nesse ano foi o contrário, estamos criando empregos e já lançando o BEm enquanto todos os setores continuam exibindo sinais de recuperação”, disse ao apresentar a criação de 184 mil vagas de trabalho formal em março.
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Fonte: Jovem Pan