Planejamento patrimonial e sucessório como proteger o patrimônio da pessoa física e ou jurídica
Mesmo sendo uma certeza, tratar a morte com racionalidade é um tabu. Em razão desse bloqueio, não é difícil acontecerem conflitos quando o assunto é partilha de bens. Além de um processo que pode desestruturar uma família ou empresa, a forma como a divisão é conduzida quando falecido não delimita, ainda em vida, como deseja distribuir as posses entre os herdeiros, pode ser demorada e cara.
O advogado Sérgio Vieira, explica que os herdeiros entram com um processo de inventário, que pode demorar décadas para ser finalizado, além de possuir um custo elevado, já que os movedores da ação precisarão arcar com as custas processuais, as despesas com a manutenção dos bens bloqueados pela justiça, o imposto de transmissão causa mortis e doação (ITCMD) e os honorários advocatícios.
Para evitar que a morte de um familiar se torne uma dor de cabeça maior que já é, o planejamento sucessório se mostra uma opção interessante do ponto de vista que consegue abranger a partilha de bens de maneira legítima, apaziguadora e consensual. Por se tratar de uma maneira mais transparente de acordar conflitos, se torna dispensável a intermediação do Judiciário em alguns casos, o que faz a opção vantajosa e menos onerosa, explica o advogado.
Ouça a reportagem de Luzia Camargo: