Para o México, o FMI melhorou suas previsões para este ano e o próximo, projetando um crescimento de 5% e 3%, respectivamente.

No caso da Argentina, após uma recessão que começou em 2018, este ano o PIB local crescerá 5,8%, segundo o FMI, que melhorou em mais de um ponto percentual sua previsão de janeiro.

Esta previsão é de importância vital para o país, paralisado em um lento diálogo com o FMI para renegociar os termos de um acordo gigantesco por 44 bilhões de dólares.

A organização também melhorou em 0,4 ponto percentual suas perspectivas para o Chile e calcula um crescimento de 6,2% este ano, após a contração sofrida em 2020.

Outras economias do eixo andino também registrarão números sólidos após a profunda recessão de 2020, como Peru e Colômbia, com projeções de crescimento de 8,5% e 5,1% respectivamente para este ano.

Para o conjunto da região, o FMI estima um crescimento mais modesto em 2022, de 3,1%.

O FMI destacou que a relação entre o rumo da pandemia e o tom da economia terá algumas exceções na América Latina e citou o Chile, Costa Rica e México.

“A maioria dos países não garantiram vacinas suficientes para cobrir sua população”, alertou a instituição, enquanto a OMS multiplica os apelos para uma melhor distribuição das vacinas no planeta.

O FMI destacou que em suas previsões para 2021 reduziu em 1,5 ponto percentual o crescimento das economias dependentes do turismo, para 2,4%.