50 jornalistas foram assassinados em 2020, a maioria em países que não estão em guerra
Com 50 jornalistas assassinados em 2020, a maioria em países que não estão em guerra, e quase 400 detidos, segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o ano também será recordado pelas múltiplas violações do direito à informação.
Nesse ano, 34 jornalistas (68% do total) morreram em países que estão em paz, destaca a RSF, que estabeleceu o balanço de 1 de janeiro a 15 de dezembro. O México foi o país com mais jornalistas assassinados, com oito, seguido por Índia (4), Paquistão (4), Filipinas (3) e Honduras (3).
O número permanece estável em comparação aos 53 jornalistas assassinados no ano passado, embora em 2020 tenham acontecido menos reportagens devido à pandemia de Covid-19, constata a RSF em seu balanço anual, publicado nesta terça-feira. Em 10 anos, a ONG registrou 937 jornalistas assassinados.
O percentual de profissionais da imprensa mortos em países em guerra diminui desde 2016, passando de 58% a 32% nos últimos quatros anos em países como Síria, Iêmen ou outras “zonas afetadas por conflitos de intensidade baixa ou média”, como Afeganistão ou Iraque.
Foto: Jornal Online