Intenção inicial não é multar, diz chefe de Polícia sobre lei que proíbe fogos de artifício barulhentos
Em vigor desde o início de dezembro, a lei que proíbe a queima de fogos de artifício com ruído acima de cem decibéis no Rio Grande do Sul deve passar, inicialmente, por uma fase de adaptação. A Polícia Civil afirma que, neste primeiro momento, deve agir no Réveillon com foco na conscientização, e não na multa.
Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta-feira, a chefe de Polícia do Estado, delegada Nadine Anflor, disse que os próprios policiais estão buscando se adaptar à nova regulamentação. Inicialmente, organizadores de eventos estão fazendo contato com a polícia para informar sobre o local onde haverá uso de fogos e quantidade do material, entre outros. Também já foram recebidas denúncias sobre residências que estavam fazendo a venda dos itens. No entanto, os primeiros meses de aplicação da lei serão voltados para a orientação. Por enquanto, a ação está centralizada em Porto Alegre, na Divisão de Armas, Munições e Explosivos. É possível fazer denúncias pelo número de WhatsApp (51) 98444-0606, que tem atendimento 24 horas, disse a delegada Nadine.
A chefe de polícia civil diz que querer que as pessoas filmem, gravem, enviem através do WhatsApp para que a polícia efetivamente fiscalize. Claro que, neste primeiro momento, não teremos viaturas que vão se dirigir ao local, não queremos isso. Queremos conscientização no primeiro momento, disse.
A chefe de Polícia admitiu a dificuldade para a fiscalização e disse que o futuro da lei envolve um convênio com prefeituras e Guardas Municipais e, principalmente, mudança de cultura.
Fonte: Rádio Gaúcha