O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 foi entregue ao Presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (16), durante cerimônia no Palácio do Planalto. Segundo o documento, os primeiros a serem imunizados, com duas doses, são pessoas dos grupos prioritários, como trabalhadores da Saúde e idosos a partir dos 75 anos de idade.
Segundo o ministério , o Brasil tem mais de 300 milhões de doses negociadas e a previsão de ser assinada nos próximos dias uma Medida Provisória liberando R$ 20 bilhões para a aquisição de imunizante.
A estimativa do Governo é que os grupos de maior risco para agravamento e com mais exposição ao vírus sejam vacinados ainda no primeiro semestre de 2021. Mas ainda não há uma data para início, uma vez que nenhum pedido de registro de vacina chegou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O deputado federal do PP/RS, Pedro Westphalen presidente da Frente Parlamentar do Programa Nacional de Imunizações diz que o programa brasileiro de imunizações é referência mundial e pode servir de base.
Após a fase inicial, a expectativa é concluir a imunização em 12 meses. No entanto, o Ministério da Saúde registra que esse cronograma poderá ser revisto já que existem negociações em andamento para a aquisição da vacina. Na primeira fase, estão os trabalhadores da Saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, população indígena e comunidades tradicionais ribeirinhas. Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos. De acordo com o plano, foram firmados memorandos de entendimento, não vinculantes, que expõem a intenção de acordo, podendo sofrer alterações de cronograma e quantitativos a serem disponibilizados com a Pfizer/BioNTech, Janssen Instituto Butantan, Bharat Biotech, Moderna, Gamaleya. O deputado analisa toda a questão ideológica da vacina, uma vez que primeiramente o Governo não iria adquirir vacina da China, mas voltou atrás e admite colocar no cronograma todas as que forem aprovadas.
Para operacionalizar a campanha nacional de vacinação, o plano do Governo prevê capacitação dos profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e também um esquema de recebimento, armazenamento, expedição e distribuição dos insumos, que são o próprio imunizante, além das seringas e agulhas. O deputado Pedro Westphlanen analisa.