Especialista jurídico comenta assalto em Criciúma
Uma quadrilha sitiou o Centro de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para assaltar um banco entre o fim da noite desta segunda-feira (30) e início da madrugada desta terça-feira (1º). Ao longo de mais de uma hora, os cerca de 30 assaltantes provocaram incêndios, bloquearam ruas e acessos à cidade, fizeram reféns e entraram em tiroteio com a polícia.
Os criminosos fugiram, e parte do dinheiro ficou espalhada pelas ruas. Valor levado e abandonado não foi informado. Cerca de 30 quilos de explosivos foram deixados para trás. A polícia não sabe o total utilizado.
Quatro moradores foram detidos após recolherem R$ 810 mil que ficaram jogados no chão devido a explosão durante o assalto.
Para comentar sobre o assunto Ricardo Prado, presidente do Ministério Público Democrático e com cerca de 10 anos de experiência na promotoria do tribunal do júri, especialmente em casos de homicídio comenta que este crime somente é cometido por quadrilhas bem especializadas que planejam cada detalhe.
Ricardo comenta sobre o alto valor que estima-se ter sido roubado do banco, de cerca de R$ 40 milhões de reais que deva ter sido levado pelos bandidos. Para o especialista, somente pessoas da região com conhecimento da rotina da agência poderia saber que tanto dinheiro estaria assim armazenado nesta época.
Três aspectos evitariam assaltos como estes, encerra destacando o especialista.