O Rio Grande do Sul vai antecipar a vacinação do rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. O aval foi dado pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante reunião com o governador Eduardo Leite, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, e parlamentares federais e estaduais, além de representantes do setor produtivo rural, na quarta-feira, em Brasília.
A antecipação faz parte da estratégia do Estado para ser declarado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como livre de aftosa sem vacinação, a fim de obter, num segundo momento, o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “O Rio Grande do Sul tem que ficar um ano sem vacinar para conseguir a retirada da vacina, e precisamos fazer o pedido para o fim da imunização um ano antes do julgamento da OIE – que se reúne no mês de maio. Por isso, precisamos vacinar o rebanho em março. Se fizéssemos a vacinação no período normal, em maio deste ano, não conseguiríamos retirar em 2021, mas apenas em 2022”, explica Covatti Filho.
Confira a reportagem de Luzia Camargo: