A convocação de novos servidores para reforçar a área administrativa das inspetorias veterinárias está entre as ações que o Rio Grande do Sul terá que prever para retirar com segurança a vacinação contra a febre aftosa do rebanho bovino gaúcho. Outra necessidade é ampliar a frota de veículos do setor, o que também exige um plano de ação por parte do governo estadual, com prazos definidos.
Esses e outros pontos serão debatidos em uma reunião técnica com representantes do governo gaúcho e entidades interessadas no tema, como o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e Federação da Agricultura (Farsul). Do encontro agendado para esta terça-feira (21) sairá um novo e último documento a ser encaminhado ao Ministério da Agricultura (Mapa) com os prazos para adequação do Estado, explica Antônio Carlos de Quadros Ferreira Neto, diretor de Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da secretaria.
“Temos 18 pontos para apontar soluções e tempo necessário para adequação, como para o chamamento de novos servidores para a área administrativa das inspetorias veterinárias e aquisição de veículos para reforçar a frota”, antecipa o diretor do DDA.
É a aprovação dessa última etapa que pode assegurar o fim da vacinação no ano de 2021. Em setembro do ano passado, auditores do Ministério da Agricultura percorreram o Rio Grande do Sul avaliando as condições da fiscalização sanitária para conter, por exemplo, um eventual foco da doença.
O grupo também avaliou especialmente questões de segurança no controle de trânsito de animais na fronteira gaúcha e elaborou alguns questionamentos, repassado ao Estado no final de 2019 para contestações. O relatório final da auditoria, com a análise técnica e comentários do Mapa, quando necessários, foi finalmente enviado no dia 31 de dezembro para a Superintendência Federal da pasta no Estado e encaminhada posteriormente ao governo gaúcho. Desde então a secretaria da Agricultura se debruça sobre o tema para finalizar o processo.
*jornal do comércio
*foto globo rural