Homem de 89 anos estava internado no Hospital MaterDei, em Belo Horizonte, com suspeita de ter ingerido dietilenoglicol
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou nesta quinta-feira, 16, a morte de um homem de 89 anos, suspeito de ter ingerido dietilenoglicol, substância anticongelante encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. Ele estava internado no Hospital MaterDei, região centro sul da capital. Trata-se da quarta vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso).
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou nesta quinta-feira, 16, a morte de um homem de 89 anos, suspeito de ter ingerido dietilenoglicol, substância anticongelante encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer. Ele estava internado no Hospital MaterDei, região centro sul da capital. Trata-se da quarta vítima da síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso).
A PCMG informou que o corpo da vítima deu entrada no Instituto Médico Legal Dr. André Roquette às 5h25, e está sendo necropsiado. “A PCMG trata todos os casos como suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol até que o laudo fique concluído. O prazo regular para finalização do laudo é 30 dias”, diz, em nota.
Oficialmente, a Polícia Civil mineira contabiliza três mortes, pois ainda não confirmou a relação da vítima de Pompéu, comunicada na terça-feira 14, com os casos relacionados à cervejaria Backer. A lista atualizada da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais inclui dezoito casos, sendo três mortes, também desconsiderando o caso de Pompéu.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento encontrou as substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol na água usada para fabricação das cervejas Belorizontina. Segundo integrantes do ministério, a água é utilizada para resfriamento do mosto – mistura de ingredientes que vão compor a cerveja após sua fermentação.
A diretora de marketing da cervejaria Backer, Paula Lebbos, pediu nesta terça-feira, 14, aos consumidores que não bebam a Belorizontina até o fim das investigações para descobrir a origem das substâncias tóxicas encontradas em lotes da bebida. “O que eu preciso agora é que não bebam Belorizontina, qualquer que seja o lote”, disse a diretora em coletiva de imprensa na capital mineira, onde fica a fábrica de bebidas.
Fonte: Veja
Cristiane Mattos/O Tempo/Folhapress/Folhapress