Estados, municípios e o Distrito Federal receberam os R$ 11,73 bilhões relativos aos repasses do bônus de assinatura do leilão do excedente de petróleo da cessão onerosa, realizado em novembro. No leilão, o governo arrecadou R$ 69,96 bilhões pelos campo de Búzios e Itapu, duas áreas do pré-sal da Bacia de Campos. A partilha só foi possível porque o Congresso aprovou uma emenda à Constituição que excluiu do teto federal de gastos o repasse aos entes locais.
Conforme o Ministério da Economia, dos R$ 69,96 bilhões recebidos pela venda, a União depositou R$ 578,8 milhões nas contas do governo gaúcho e dos 497 municípios do Estado. O recurso é proveniente do direito de exploração do excedente de produção de duas áreas na Bacia de Campos, a de Búzios e Itapu. Dos R$ 69,96 bilhões recebidos pela venda, a União depositou R$ 578,8 milhões nas contas do governo gaúcho e dos 497 municípios do Estado, segundo informações do site do Ministério da Economia.
De acordo com o Ministério da Economia, os recursos devem ter forte impacto fiscal nas contas dos entes subnacionais. Os valores devem ser aplicados para reduzir o déficit previdenciário de estados e municípios e/ou para a realização de investimentos. Fica vedada a utilização dos recursos para outras despesas, como remuneração do funcionalismo público.
Pelo acordo, ficou determinado que 15% do valor arrecadado com o leilão seria repassado aos estados e ao Distrito Federal, de acordo com percentuais estabelecidos na Lei nº 13.885/2019. Outros 15% ficaram para ser distribuídos aos municípios, de acordo com os coeficientes que regem a repartição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Como foi a distribuição do ‘prêmio’ do leilão do petróleo
Valor total da cessão onerosa: R$ 69,96 bilhões
Fatia de cada beneficiado:
União: R$ 23,69 bilhões
Petrobras: R$ 34,42 bilhões
Estados, Distrito Federal e municípios: R$ 11.730.057.163,42 bilhões (R$ 6,4 bilhões para estados e DF e R$ 5,3 bilhões para municípios)
Rio Grande do Sul (total): R$ 578.791.496,04
RS (governo): R$ 219.362.554,92
RS (prefeituras): R$ 359.428.941,02
RS (Porto Alegre): R$ 14.361.102,28
Fonte: Agência Brasil, Ministério da Economia, Famurs e Jornal do Comércio