Espumoso é o segundo município das cidades gaúchas com alto risco de índices de dengue
De acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde – SES, o Rio Grande do Sul tem 85 municípios onde a infestação do mosquito Aedes aegypti é considerada de alto risco para a transmissão de dengue, zika e chikungunya. Nessas cidades o último levantamento da presença do inseto mostrou que em mais de 4% dos imóveis vistoriados haviam focos contendo larvas do mosquito.
Neste ano, já houve registro de mais de mil casos confirmados de dengue no Estado. A Secretaria da Saúde alerta que as medidas de prevenção devem permanecer mesmo agora durante o inverno, época em que há uma redução na circulação do mosquito, como reforça a fiscal sanitária da secretaria da saúde de Espumoso, Lúcia Villarinho, relatando que o índice 13,7%, sendo o segundo maior índice do estado, é devido à falta de cuidado da população.
A fiscal sanitária, pede apoio da população, a disponibilização de mais agentes e que as pessoas limpem casas, terrenos baldios, locais com água parada e que coloquem cloro nas piscinas.
A fiscal encerra lembrando que ultimamente não houveram casos de dengue em Espumoso, mas em caso de alguém ser contaminado, a infestação da doença, pode se espalhar rapidamente por conta da presença de tantos mosquitos no município, por isso, a população deve se conscientizar.
Ouça a entrevista completa no player abaixo:
Para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir, é preciso tomar alguns cuidados, tais como:
Tampar caixas d’água, tonéis e latões
Manter limpos os bebedouros de animais
Guardar garrafas vazias com o gargalo para baixo
Guardar pneus sob abrigos
Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
Não acumular água nos vasos de plantas
Manter a piscina tratada durante todo o ano
Colocar embalagens de vidro, lata e plástico em lixeiras fechadas
Confira o Índice de infestação predial (IIP) por municípios
Nonoai – 16,3
Espumoso – 13,7
Salto do Jacuí – 13,5
Giruá – 12,0
Dezesseis de Novembro – 11,6
Nova Palma – 10,8
Não-Me-Toque – 10,6
Tapejara – 10,6
Victor Graeff – 10,5
Vila Maria – 10,5
Boa Vista do Cadeado – 9,5
Salvador das Missões – 9,5
Jaguari – 9,4
Santiago – 9,4
Frederico Westphalen – 9,3
São José das Missões – 9,1
Tenente Portela – 9
Jacuizinho – 8,8
Santo Cristo – 8,7
Ajuricaba – 8,3
Uruguaiana – 8,3
Santo Antônio das Missões – 8,2
Canoas – 8,1
Tapera – 8,1
São Pedro do Sul – 7,8
Inhacorá – 7,7
Sananduva – 7,7
Santa Maria – 7,7
Panambi – 7,5
São Sebastião do Caí – 7,4
Pejuçara – 7,3
Alvorada – 7,2
Nova Ramada – 7,2
Novo Hamburgo – 7,2
Porto Vera Cruz – 7,2
Tucunduva – 7,2
Mato Queimado – 7,0
Getúlio Vargas – 6,9
São Nicolau – 6,9
Santo Antônio do Planalto – 6,7
Itaqui – 6,6
Tio Hugo – 6,6
São Pedro do Butiá – 6,3
Vista Gaúcha – 6,3
São Luiz Gonzaga – 6,2
Ibiaçá – 6,1
São Miguel das Missões – 6,1
Ibirubá – 6
Jacutinga – 6
Porto Xavier – 6
Passo Fundo – 5,9
Tuparendi – 5,9
Veranópolis – 5,8
Esteio – 5,7
Novo Machado – 5,7
Horizontina – 5,6
Estação – 5,5
Pirapó – 5,5
Quaraí – 5,4
Cruz Alta – 5,3
Santo Augusto – 5,3
Três Passos – 5
Planalto – 4,9
Bossoroca – 4,8
Roque Gonzales – 4,8
São João da Urtiga – 4,8
Campo Novo – 4,7
Campos Borges – 4,6
Sapucaia do Sul – 4,6
São Paulo das Missões – 4,5
São Sepé – 4,5
Novo Tiradentes – 4,4
São Borja – 4,4
Trindade do Sul – 4,4
Vila Lângaro – 4,4
Cerro Largo – 4,3
Guarani das Missões – 4,3
Santa Cruz do Sul – 4,3
Vicente Dutra – 4,3
Ciríaco – 4,2
Porto Lucena – 4,2
Joia – 4,1
Alto Alegre – 4
Feliz – 4
Nova Esperança do Sul – 4
Crédito: Divulgação/SES