O Pacto é formado por um conjunto de estratégias que buscam a redução da criminalidade e a promoção de uma cultura de paz, a partir da integração de várias instituições, como a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a Brigada Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, o Poder Judiciário e o Ministério Público.
A redução de todos os indicadores de violência de Pelotas nos últimos dois anos – especialmente a diminuição em 50% de crimes como homicídios, latrocínios e infanticídios no primeiro quadrimestre de 2019 – foi ressaltada pela prefeita Paula Mascarenhas. Ela atribuiu esse resultado ao trabalho integrado das instituições de segurança, do empresariado, das secretarias e de toda a sociedade. “O Pacto não tem donos, porque a luta pela paz deve ser compartilhada por todos que desejam um futuro melhor”, afirmou.
A queda nos índices da criminalidade pelotense é considerada pelo comandante-geral da Brigada Militar, coronel Mário Ikeda, um exemplo para todo o Rio Grande do Sul e o Brasil. “Hoje sei que existe um trabalho conjunto em defesa da segurança de toda a comunidade”, destacou.
Dentre as estratégias apontadas pela prefeita para melhoria da segurança na cidade estão as medidas de inclusão social para detentos e egressos do sistema prisional. Avanços nessa área foram registrados recentemente, com a inauguração da fábrica de artefatos de concreto “ArteconP”, no Presídio Regional de Pelotas, e com a assinatura do decreto 6.189, feito pela prefeita durante o Fórum. A sanção busca ampliar a oferta de vagas de trabalho para pessoas em cumprimento de pena e egressos. Na prática, isso significa que em processos licitatórios da Prefeitura, com base em legislação federal, um percentual das vagas será destinado para a população prisional. “A sociedade deve oferecer oportunidades para estas pessoas; caso contrário, elas as encontrarão onde sempre existem portas abertas: no mundo do crime e da violência”, ressaltou Paula.
Fonte: Breno Serafini/ Imprensa Susepe