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Policiais civis paralisam atividades durante a tarde no RS contra a reforma da Previdência

Em protesto contra a reforma da Previdência, policiais civis do Rio Grande do Sul paralisam atividades na tarde desta segunda-feira (13). Conforme o sindicato da categoria, o ato começou às 13h e segue até as 18h em todo o estado.

No período, a orientação é para que não haja cumprimento de mandados de busca e apreensão nem de prisão, operações policiais, entrega de intimações, circulação de viaturas pelas ruas, entre outros serviços (veja abaixo).

A mobilização é nacional e foi convocada pela União dos Policiais do Brasil (UPB). Conforme o UGEIRM, sindicato dos escrivães, inspetores e investigadores, a reforma que tramita no Congresso “atinge diretamente os profissionais da segurança pública. Além do não reconhecimento das características próprias da atividade policial, como o risco de morte, a proposta traz a possibilidade do estabelecimento de uma alíquota extra de até 8%, que significará uma diminuição salarial para os (as) policiais de todo o país.”

O sindicato ainda destaca como problema a falta de uma regra de transição na aposentadoria.

“Com o estabelecimento de um gatilho para a idade mínima de aposentadoria, em breve, teremos uma força policial extremamente envelhecida, com sérias dificuldades de garantir a segurança da população”, resume a nota do UGEIRM.

Como fica o funcionamento da Polícia Civil durante a paralisação no RS
  • A paralisação começou às 13 horas e se estende até as 18 horas;
  • A concentração dos policiais civis ocorre em frente ao Palácio da Polícia;
  • A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem;
  • Não haverá cumprimento de MBAs, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária;
  • As DPPAs e plantões somente atenderão flagrantes e casos de maior gravidade, como: homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, além das ocorrências em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.
  • Fonte: G1 RS
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