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Geral

Julgamento de Jairo Kolling confirmado para esta quarta-feira (24)

22.04.2019 08h29  /  Postado por: Luzia Camargo

O julgamento de Jairo Paulinho Kolling, autor da morte do padre Eduardo Pegoraro, está confirmado para esta quarta-feira (24), às 09h, na Câmara de Vereadores de Tapera (RS).

O julgamento será presidido pelo juiz Márcio César Sfredo. Na acusação estará a promotora Marisaura Ines Raber Fior e na defesa os advogados Carlos Eduardo Hoff da Silva e Ethel da Silva Seemann.

As 25 pessoas que integrarão o corpo de jurados já foram escolhidas. Sete delas atuarão no júri.

AS REGRAS
– Serão reservados 10 lugares para a imprensa no auditório da Câmara de Vereadores, sendo um jornalista por veículo de comunicação credenciado;
– Não será permitida a captação e o uso de imagens dos jurados;
– Registros fotográficos, filmagens e gravação de áudio serão permitidos em dois momentos da sessão: nos 10 minutos iniciais dos turnos da manhã e da tarde. Efetuados os registros de imagens, os jornalistas poderão permanecer no salão. Já cinegrafistas e fotógrafos deixarão o local
– Para ingresso na Câmara de Vereadores, todos deverão portar documento de identificação e crachá da empresa em que atuam;
– Só terão acesso ao salão do júri profissionais credenciados.

Jairo Paulinho Kolling foi pronunciado por homicídio consumado, duplamente qualificado (motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por homicídio tentado, triplamente qualificado (motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido cometido contra mulher em razão do sexo feminino).

Não estão previstas oitivas de testemunhas. Patrícia Kolling que, na ocasião, foi atingida por disparos nas costas, será ouvida em juízo. O réu também será interrogado.

O CASO

A denúncia do Ministério Público aponta que o crime foi praticado por ciúmes e vingança. Na manhã de 22/05/2015, Jairo foi à Casa Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Rosário da Pompéia, acompanhado da esposa Patrícia Kolling, para cobrar do padre Eduardo Pegoraro que ele havia mandado uma mensagem para o celular de sua mulher. De acordo com o MP, a mensagem continha um convite para conversar sobre os horários da aula de violão dos seminaristas (Patrícia lecionava aulas de violão para eles). Ao final da mensagem, despedia-se com saudação usual: “um grande abraço e um beijo”. O réu deduziu que as vítimas teriam um “relacionamento amoroso”.

O padre foi atingido por dois disparos no peito e morreu no local. Já Patrícia foi atingida nas costas. Depois disso, Jairo tentou se matar com um tiro na cabeça.

Durante a instrução, foi ouvida a vítima Patrícia, inquiridas 13 testemunhas e interrogado o réu. Em juízo, Jairo afirmou que atirou no padre Pegoraro, em razão deste sempre estar com ar debochado, além das mensagens de celular trocadas entre as vítimas. Informou que começou a desconfiar de que Patrícia e o religioso tinham um caso em janeiro, quando aconteceu uma janta na casa do casal, acreditando que eles se encontravam semanalmente. Asseverou, ainda, não saber o motivo pelo qual efetuou os disparos em Patrícia e que estava nervoso, fora de si no momento.

Fonte: JE Acontece

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