RS registra primeiro caso autóctone de chikungunya no ano
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta quinta-feira (4) um caso de febre chikungunya em uma mulher residente de Esteio.
É o primeiro caso no ano na qual a contaminação ocorre dentro do Rio Grande do Sul. A pessoa não tem histórico de viagem. No dia 21 de março, começou a sentir sintomas de dores nas articulações, músculos e irritações na pele.
A Secretaria Municipal de Saúde já realizou – nas áreas próximas à residência da pessoa – a varredura por locais com água parada, onde o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, se reproduz.
A infecção por chikungunya começa com febre, dor de cabeça, mal-estar, dores pelo corpo e muita dor nas articulações (joelhos, cotovelos, tornozelos e pulsos), em geral, dos dois lados, podendo também apresentar, em alguns casos, manchas vermelhas ou bolhas pelo corpo.
O quadro agudo dura até 15 dias e cura espontaneamente.
Principais sintomas da chikungunya:
- – Febre
- – Dores intensas nas articulações (joelhos, cotovelos, tornozelos e pulsos)
- – Pele e olhos avermelhados
- – Dores pelo corpo
- – Dor de cabeça
- – Náuseas e vômitos
Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação.
Prevenção
Assim como a dengue, zika e febre amarela, para prevenir a chikungunya é fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos Aedes aegypti nas suas casas, trabalhos e na vizinhança.
A melhor e mais eficaz prevenção é evitar a proliferação do inseto, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros. O principais pontos são pratinhos de vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas com água parada.
Casos no RS
Neste ano, um caso importado (quando a transmissão é fora do RS) já havia sido confirmado, em um residente de Porto Alegre.
Em 2018, o estado teve 11 casos autóctones de febre chikungunya, todos no município de Santiago, na Região Central. Além desses, outros oito registros importados também foram confirmados ano passado.
Em 2017, foram 18 casos, todos importados. Enquanto em 2016 foram quatro autóctones e 69 importados.
Fonte: Diário da Manhã